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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Coleta seletiva em Pinheiros JÁ

Amigos

Vamos nos mobilizar para termos a coleta seletiva em todas os distritos de Pinheiros, com campanha em todos os munícipes da subprefeitura e campanha em todas as localidades e possibilidades, nas escolas, na empresas, na associações, na feiras, nos camelos, bancos e em todos que se utilizam bos bairros, para morar, para trabalhar ou quw seja só de passagem.

Coleta seletiva é uma forma de dar a destinação correta aos nosso residuos, evitando a sujeira das ruas, o acumulo de lixo, o entupimento dos bueiros, o entupimento de galerias, transbordamento dos côrregos e rios, provovando enchentes.

Antes de termos a coleta seletiva temos que nos reciclar, reconhecer que se não fizermos a nossa parte ninguém fará, é uma questão de escolha, para isto também é necessário ter consciência de que somos os unicos culpados, os verdadeiros lixeiros, por sermos os produtores do lixo, lembrando que a coleta seletiva gera trabalho e renda, além de reduzir a utilização dos escassos recursos naturais.

Pense nisto, se concordar vamos nos unir para vencer a COPA DA RECICLAGEM, o prêmio é preservar as nossa saude, viver com qualidade e manter a nossa propria existência.

"Reciclando todo mundo, todo o mundo será reciclado"


Cidadania
Paulistanos enfrentam dificuldades para encaminhar lixo reciclável
São Paulo recicla menos de 1% das 155 toneladas de resíduos produzidos diariamente e impõe esforço extra a cidadãos conscientes
Por: Suzana Vier, Rede Brasil Atual
Publicado em 05/07/2011, 14:35
Última atualização às 17:44

Clarissa Beretz vive verdadeira saga para implantar coleta seletiva em seu prédio (Foto: Maurício Morais/Rede Brasil Atual)
São Paulo – Moradores da capital paulista dedicam tempo e esforço para separar materiais recicláveis, mas na hora de dar a destinação adequada ao que poupam de impacto ambiental, não há coleta seletiva, nem locais na cidade para receber os resíduos. A Rede Brasil Atual colheu uma série de depoimentos que mostram dificuldades causadas pela má qualidade dos serviços prestados pela prefeitura de São Paulo.
Para a microempresária Renata Turbiani, não há papel de bala, embalagem ou recipiente que fuja ao rigor da separação de materiais. Tudo que passa por suas mãos, depois de utilizado, é separado, lavado e acondicionado na cozinha de seu apartamento, de 60 metros quadrados.
Renata não vê problemas em reduzir o espaço da casa para o que ela considera um esforço de cidadania. O entrave mesmo é encontrar um local adequado na capital paulista para descartar os materiais recicláveis, com a certeza absoluta de que serão reaproveitados. “Por incrível que pareça não há local para (coletar) materiais recicláveis próximo à (rua) Frei Caneca (região central da capital paulista)”, informa.
A jornalista Clarissa Beretz, moradora de Higienópolis, vive situação semelhante. Sem a menor cerimônia, o hall de entrada do apartamento transformou-se em depósito de recicláveis. A exemplo da microempresária Renata, além de separar e lavar os materiais destinados à reciclagem em casa, ela precisa levá-los para locais distantes de sua residência para dar destinação correta aos resíduos.
“É uma vivência. É fácil incorporar. Não consigo mais virar um prato de comida em cima de lixo que não é lixo, é material reciclável e pode gerar muita coisa legal, inclusive renda para muita gente”, ensina Clarissa.
E isso apesar de uma lista de 41 estações de entrega voluntária de materiais reaproveitáveis, chamados de Ecopontos, e de cerca de 530 caminhões que atuam na coleta seletiva, segundo dados da prefeitura. “A saga é longa”, adianta Clarissa sobre seu empenho na reciclagem de materiais.
De acordo com dados da Secretaria Municipal de Serviços, a capital paulista produz cerca de 17,5 mil toneladas de resíduos sólidos por dia, entre lixo domiciliar, de saúde, de varrição e entulho. Apenas 0,89% é reciclado. Uma média de 155 toneladas são recolhidas diariamente via coleta seletiva. “Estou sempre preocupada porque a destinação compromete todo o processo de separação que a gente faz em casa”, alerta a jornalista.
Malabarismo
Desde que o caminhão de coleta seletiva a serviço da prefeitura deixou de servir sua rua, Renata faz malabarismo para garantir a reciclagem dos resíduos. Ela enche sacos com os materiais e os leva de carro a São Bernardo do Campo, cidade vizinha à capital paulista na Região Metropolitana de São Paulo. “É o maior transtorno, mas morro de dó de jogar no meio do lixo comum, então levo para São Bernardo porque perto da casa da minha mãe tem mais lugares que recebem materiais recicláveis”, narra.
Renata cresceu com o exemplo da mãe de separar resíduos e se sente extremamente incomodada com a falta de políticas públicas na capital paulista. “É desestimulante, mas estou persistindo pelo valor social e ambiental da reciclagem.”
Paulistanos produzem cerca de 17,5 mil toneladas de resíduos por dia, entre lixo domiciliar, de saúde, de varrição e entulho. 0,89% é reciclado, uma média de 155 toneladas diárias.
Na opinião da microempresária, deveria ser obrigatória a separação do lixo nos prédios. “Eu observo o shopping que eu frequento. Eles simplesmente descartam todo o lixo. Imagine se separassem”, diz. “Tanta gente vive da reciclagem, mas os lixões e o lixo na rua ainda são a nossa realidade”, lamenta.
Para Renata, “falta ação da prefeitura”, mas os moradores de toda a cidade têm responsabilidade sobre o excesso de resíduos e a falta de reciclagem. “Muito (dessa situação) é culpa dos moradores. Meus pais ensinaram que não se joga nem papel de chiclete no chão, guarda-se no bolso ou na bolsa”, diz. “O carro do meu irmão parece uma lata de lixo”, brinca em alusão ao hábito da família de reciclar materiais depois de utilizados.
Saga
Em busca do descarte correto dos materiais que cuidadosamente separa, Clarissa vive uma “saga” para conseguir cooperação de vizinhos e implantação da reciclagem em seu prédio.
Inserida em temas relacionados à sustentabilidade desde a infância, ela decidiu propor aos vizinhos a separação de resíduos para reciclagem. Conseguiu o apoio da síndica, enviou circular aos vizinhos, mas a iniciativa não vingou, por falta de estrutura do prédio para armazenamento dos recicláveis até a retirada dos materiais. “As pessoas acham que precisam de quatro latões coloridos (um para cada tipo de material, plástico, papel, vidro e metal). Essa ideia que paira na cabeça das pessoas até atrapalha”, alerta.
Na tentativa de resolver a questão, enviou nova circular avisando que dois latões resolveriam o problema, mas não foi possível comprá-los para cada andar. A síndica começou a alegar que reciclar gasta mais sacos de lixo que entregar todo o resíduo sem separação. Novas adaptações foram feitas e alguns moradores aderiram.
“É desestimulante, mas estou persistindo pelo valor social e ambiental da reciclagem”, diz Renata.
No entanto, ainda havia o problema de retirada do material e encaminhamento para local adequado. Clarissa procurou o atendimento telefônico da prefeitura, o 156. Sem sucesso. Não conseguiu informações. Ligou para a empresa pública que cuida da limpeza urbana do município (Limpurb) e nada.
Conseguiu que uma cooperativa fizesse palestra no prédio e que catadores retirassem momentaneamente os materiais. Os sacos necessários para acondicionamento voltaram a ser problema e inviabilizaram a relação com os catadores que “queriam tudo organizado”.
Clarissa tentou uma empresa especializada, que até pagaria pelo material a ser recolhido. Mas o volume não compensou o pagamento. A jornalista ofereceu os materiais como doação. Mas por falta de porteiro no prédio, na época, a empresa acabou desistindo.
A saída foi separar tudo em casa mesmo e até recolher de alguns vizinhos que lavam e separam o lixo e contar com o auxílio da mãe, que leva os materiais para a zona norte de São Paulo. “Funciona melhor (o descarte em pontos apropriados) na zona norte. Perto de casa não tem Ecoponto”, descreve.

“As pessoas estão separando, mas o poder público não consegue fazer a ponte”, critica. De volta à prefeitura, ela procurou a ouvidoria e registrou protocolo de reclamação em relação ao atendimento do serviço 156. “A prefeitura não instrui os atendentes”, alegou.
Para alegria da jornalista, a ouvidoria respondeu com a indicação de um caminhão para materiais recicláveis que passaria pela sua rua às sextas-feiras à noite. Clarissa fez "campana" até o veículo passar. Descobriu que tratava-se de um lixeiro comum, não de coleta seletiva. O desânimo bateu. “A gente não sabe para onde correr. É um desprezo do poder público”, avalia.
Novamente se animou quando soube de uma empresa que recolhe materiais para reciclagem no edifício vizinho. “Fiz plantão para ter contato com o pessoal do prédio”, narra. Dias depois, Clarissa voltou a ter esperança, com a nova administração em seu prédio. “Acho que vamos conseguir fazer a reciclagem aqui”, diz. “É um alívio reciclar. Ter consciência que está contribuindo”, expõe.
Ela considera que a separação é um hábito que se torna corriqueiro. "Não consigo mais virar um prato de comida em cima de lixo que não é lixo, em cima de material reciclável que pode virar muita coisa legal, inclusive renda para muita gente”, ensina.
Oito vezes mais
Procurada, a prefeitura de São Paulo respondeu que o Programa de Coleta Seletiva na cidade tem poucos anos de existência, “mas teve grandes avanços e vai crescer mais ainda”.
“Entre os anos de 2003 e 2010 o volume cresceu oito vezes mais, coletando uma média diária de 155 toneladas. Atualmente o programa atende 74 distritos, gerando renda e inclusão social. Hoje são 20 Centrais de Triagem, incluindo uma de material eletrônico e mais de mil famílias beneficiadas pelo programa”, citou a assessoria de imprensa do Executivo.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A CARTA DA TERRA

PREÂMBULO

Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum.
Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz.
Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações.

Terra, Nosso Lar

A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, está viva com uma comunidade de vida única. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade da vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas as pessoas. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.

A Situação Global
Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, redução dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e o fosso entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causa de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.

Desafios Para o Futuro

A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais dos nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem atingidas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais, não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos ao meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano.
Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados, e juntos podemos forjar soluções includentes.

Responsabilidade Universal
Para realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com toda a comunidade terrestre bem como com nossa comunidade local. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual a dimensão local e global estão ligadas. Cada um compartilha da responsabilidade pelo presente e pelo futuro, pelo bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida, e com humildade considerando em relação ao lugar que ocupa o ser humano na natureza.
Necessitamos com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, todos interdependentes, visando um modo de vida sustentável como critério comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos, e instituições transnacionais será guiada e avaliada.

PRINCÍPIOS
I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DA VIDA


1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.
a.
Reconhecer que todos os seres são interligados e cada forma de vida tem valor, independentemente de sua utilidade para os seres humanos.
b. Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.

2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.
a. Aceitar que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais vem o dever de impedir o dano causado ao meio ambiente e de proteger os direitos das pessoas.
b. Assumir que o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder implica responsabilidade na promoção do bem comum.
3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.
a. Assegurar que as comunidades em todos níveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e proporcionem a cada um a oportunidade de realizar seu pleno potencial.
b. Promover a justiça econômica e social, propiciando a todos a consecução de uma subsistência significativa e segura, que seja ecologicamente responsável.
4. Garantir as dádivas e a beleza da Terra para as atuais e as futuras gerações.
a. Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras.
b.
Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apóiem, em longo prazo, a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra.

Para poder cumprir estes quatro amplos compromissos, é necessário:

II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA
5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial preocupação pela diversidade biológica e pelos processos naturais que sustentam a vida.
a. Adotar planos e regulamentações de desenvolvimento sustentável em todos os níveis que façam com que a conservação ambiental e a reabilitação sejam parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.
b. Estabelecer e proteger as reservas com uma natureza viável e da biosfera, incluindo terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural.
c. Promover a recuperação de espécies e ecossistemas ameaçadas.
d. Controlar e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que causem dano às espécies nativas, ao meio ambiente, e prevenir a introdução desses organismos daninhos.
e. Manejar o uso de recursos renováveis como água, solo, produtos florestais e vida marinha de forma que não excedam as taxas de regeneração e que protejam a sanidade dos ecossistemas.
f. Manejar a extração e o uso de recursos não-renováveis, como minerais e combustíveis fósseis de forma que diminuam a exaustão e não causem dano ambiental grave.
6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.
a. Orientar ações para evitar a possibilidade de sérios ou irreversíveis danos ambientais mesmo quando a informação científica for incompleta ou não conclusiva.
b. Impor o ônus da prova àqueles que afirmarem que a atividade proposta não causará dano significativo e fazer com que os grupos sejam responsabilizados pelo dano ambiental.
c. Garantir que a decisão a ser tomada se oriente pelas conseqüências humanas globais, cumulativas, de longo prazo, indiretas e de longo alcance.
d. Impedir a poluição de qualquer parte do meio ambiente e não permitir o aumento de substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.
e. Evitar que atividades militares causem dano ao meio ambiente.
7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.
a. Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.
b. Atuar com restrição e eficiência no uso de energia e recorrer cada vez mais aos recursos energéticos renováveis, como a energia solar e do vento.
c. Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência eqüitativa de tecnologias ambientais saudáveis.
d. Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda e habilitar os consumidores a identificar produtos que satisfaçam as mais altas normas sociais e ambientais.
e. Garantir acesso universal à assistência de saúde que fomente a saúde reprodutiva e a reprodução responsável.
f. Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistência material num mundo finito.
8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover a troca aberta e a ampla aplicação do conhecimento adquirido.
a. Apoiar a cooperação científica e técnica internacional relacionada a sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento.
b. Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que contribuam para a proteção ambiental e o bem-estar humano.
c.
Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a proteção ambiental, incluindo informação genética, estejam disponíveis ao domínio público.

III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA

9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.



a. Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não-contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, distribuindo os recursos nacionais e internacionais requeridos.
b. Prover cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma subsistência sustentável, e proporcionar seguro social e segurança coletiva a todos aqueles que não são capazes de manter-se por conta própria.
c. Reconhecer os ignorados, proteger os vulneráveis, servir àqueles que sofrem, e permitir-lhes
desenvolver suas capacidades e alcançar suas aspirações.
10.
Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqüitativa e sustentável.
a. Promover a distribuição eqüitativa da riqueza dentro das e entre as nações.
b. Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em desenvolvimento e isentá-las de dívidas internacionais onerosas.
c. Garantir que todas as transações comerciais apóiem o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas trabalhistas progressistas.
d. Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais atuem com
transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas conseqüências de suas
atividades.
11. Afirmar a igualdade e a eqüidade de gênero como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas.
a. Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda violência contra elas.
b. Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiras plenas e paritárias, tomadoras de decisão, líderes e beneficiárias.
c.
Fortalecer as famílias e garantir a segurança e a educação amorosa de todos os membros da família.
12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social, capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, concedendo especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.
a. Eliminar a discriminação em todas suas formas, como as baseadas em raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social.
b. Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras e recursos, assim como às suas práticas relacionadas a formas sustentáveis de vida.
c.
Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os a cumprir seu papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.
d. Proteger e restaurar lugares notáveis pelo significado cultural e espiritual.

IV.DEMOCRACIA, NÃO VIOLÊNCIA E PAZ
13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e proporcionar-lhes transparência e prestação de contas no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões, e acesso à justiça.
a. Defender o direito de todas as pessoas no sentido de receber informação clara e oportuna sobre assuntos ambientais e todos os planos de desenvolvimento e atividades que poderiam afetá-las ou nos quais tenham interesse.
b.
Apoiar sociedades civis locais, regionais e globais e promover a participação significativa de todos os indivíduos e organizações na tomada de decisões.
c. Proteger os direitos à liberdade de opinião, de expressão, de assembléia pacífica, de associação e de oposição.
d. Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos administrativos e judiciais independentes, incluindo retificação e compensação por danos ambientais e pela ameaça de tais danos.
e. Eliminar a corrupção em todas as instituições públicas e privadas.
f.
Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes, e atribuir responsabilidades ambientais aos níveis governamentais onde possam ser cumpridas mais efetivamente. www.estacaosustentabilidade.com.br

14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.
a. Oferecer a todos, especialmente a crianças e jovens, oportunidades educativas que lhes permitam contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável.
b. Promover a contribuição das artes e humanidades, assim como das ciências, na educação para sustentabilidade.
c. Intensificar o papel dos meios de comunicação de massa no sentido de aumentar a sensibilização para os desafios ecológicos e sociais.
d. Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma subsistência sustentável.
15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.
a. Impedir crueldades aos animais mantidos em sociedades humanas e protegê-los de sofrimentos.
b. Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem sofrimento extremo, prolongado ou evitável.
c. Evitar ou eliminar ao máximo possível a captura ou destruição de espécies não visadas.
16. Promover uma cultura de tolerância, não violência e paz.
a. Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre todas as pessoas, dentro das e entre as nações.
b. Implementar estratégias amplas para prevenir conflitos violentos e usar a colaboração na resolução de problemas para manejar e resolver conflitos ambientais e outras disputas.
c. Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até chegar ao nível de uma postura não-provocativa da defesa e converter os recursos militares em propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica.
d. Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em massa.
e. Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico mantenha a proteção ambiental e a paz.
f. Reconhecer que a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte.

O CAMINHO ADIANTE

Como nunca antes na história, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Tal renovação é a promessa dos princípios da Carta da Terra. Para cumprir esta promessa, temos que nos comprometer a adotar e promover os valores e objetivos da Carta.
Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável aos níveis local, nacional, regional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa, e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão. Devemos aprofundar expandir o diálogo global gerado pela Carta da Terra, porque temos muito que aprender a partir da busca
iminente e conjunta por verdade e sabedoria.
A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difíceis. Porém, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivíduo, família, organização e comunidade têm um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva.
Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacional legalmente unificador quanto ao ambiente e ao desenvolvimento.
Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação da luta pela justiça e pela paz, e a alegre celebração da vida.

FONTE: Ministério do Meio Ambiente

domingo, 3 de julho de 2011

PINHEIROS DA SUSTENTABILIDADE, 451 ANOS DA ALDEIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DOS PINHEIROS

COTIA NÃO MORREU, OS PIONEIROS DO COOPERATIVISMO E DA SUSTENTABILIDADE EM SÃO PAULO


Assim como não morreram Elvis Presley, Airton Senna, outros também entrarão na lista de ícones da história da humanidade.

Por simbolizarem épocas, estilos de vida, qualidades extraordinárias, algumas pessoas, sobretudo jovens, perdem o direito de morrer e tornam-se ícones.

É o que penso da Cooperativa Agrícola de Cotia (CAC).

No início do século passado, quando imigrantes japoneses que não se adaptaram às condições de mão de obra assalariada em fazendas de café vieram se fixar nas cercanias de São Paulo, formando associações de produtores, era difícil imaginar o tamanho do impulso que dariam à agricultura.

Em 1927, num desses embriões, 83 nipônicos fundaram a Sociedade Cooperativa de Responsabilidade Limitada dos Produtores de Batata em Cotia. Começava aí a saga de um dos mais importantes vetores para o Brasil tornar-se potência agrícola mundial.

Mais importante do que a EMBRAPA, por ter nascido quase 50 anos antes, e ter enfrentado as dificuldades naturais do pioneirismo em terra e língua estrangeiras, as agruras do regime de semi-escravidão nas plantações de café e o período de perseguição e supressão de direitos durante a Segunda Guerra Mundial.

São poucos os grandes centros atuais de produção agrícola que não tiveram a CAC em sua origem: o primeiro assentamento no Cerrado, em São Gotardo (MG); os projetos de irrigação no Vale do São Francisco; a produção de maçãs em São Joaquim (SC); a de pimenta do reino em Tomé-Açú, no Pará.

Primeiro, partiam os núcleos familiares; depois, os técnicos, as pesquisas em estações experimentais, os insumos e o crédito. Houve momentos em que a CAC teve um número de agrônomos superior ao do Ministério da Agricultura.

Estava ali a forma correta de se fazer reforma agrária, que a inexistência de planejamento agrícola pelo governo e o modelo exclusivista de grandes propriedades privadas deixaram escapar.

A CAC cresceu até tornar-se a maior cooperativa da América Latina. Há quem diga do mundo. Quase 30 mil cooperados. Em 1992, faturou US$ 1,1 bilhão e, em tudo o que se meteu, de forma direta ou através de subsidiárias, foi uma das maiores. Soja, trigo, milho, sementes de hortaliças, flores, fertilizantes.

Nesse formato, quebrou em setembro de 1994 com um passivo avaliado em US$ 900 milhões. Causas? Muitas. Desde a falta de ajuda do governo, agravada pela sucessão de planos econômicos desastrados entre os anos 80 e o início da década de 90, até a condescendência na concessão de créditos e na cobrança de dívidas dos cooperados.

Problemas de mau direcionamento estratégico e erros de gestão? Também. Não diferentes, porém, daqueles que, em 1995, justificaram o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional (PROER) ou, recentemente, rombos financeiros em empresas privadas como Sadia, Aracruz, Votorantim, para ficarmos apenas no plano interno.

Em abril deste ano, 15 anos após a quebra, foram retomados os leilões de seus ativos. Têm o peso de uma pá de cal. Apenas judicial, pois o ethos da CAC permanece incólume.

Presenciei isso acontecer em, praticamente, todo o Brasil. No Pará, ao visitar extensas plantações de palma; nos campos de soja de Balsas, no Maranhão; cruzei com agrônomos altamente especializados no cultivo de uvas para exportação em Petrolina (PE); em cafezais de Guaxupé (MG); em granjas de ovos de Bastos (SP); nas grandes empresas de comércio exterior.

Em qualquer lugar que você esteja tratando de agricultura encontrará pessoas que trabalharam na Cotia ou com ela tiveram negócios. Nos mais diversos cargos e hierarquias.

Nessas ocasiões, é invariável a conversa rumar para lembranças e conhecimentos mútuos. Como se, apesar do gigantismo da época, todos se conhecessem e convivessem intensamente. Da mesma forma que faziam os 83 imigrantes que a criaram.

Rui Daher é administrador de empresas, consultor da Biocampo Desenvolvimento Agrícola.

sábado, 2 de julho de 2011

CADES PINHEIROS dá os parabens a todos os Cooperados pela comemoração do 84º aniversario do Dia Internacional do Cooperativismo

A Aliança Cooperativa Internacional e as reflexões dobre o Dia Mundial do Cooperativismo.


O Movimento Cooperativista Internacional celebra o “Dia da Cooperação”, anualmente, no 1º sábado de julho. Assim, em 1º de julho de 2006, um sábado, comemora-se os 84 anos do Dia Mundial do Cooperativismo, que tivera sua 1ª celebração em 1922.

Este movimento, que não parou de crescer desde a fundação de sua simbólica cooperativa de Consumidores dos tecelões de Rochdale em 1844, expandiu-se pelo mundo, tornando-se as cooperativas paradigmas da defesa da democracia e da paz nos momentos de conflitos e tormento entre povos e nações. Ao nos referirmos sobre o simbolismo da referida data, devemos refletir no importante trabalho realizado por mais de 800 mil cooperativas espalhadas em mais de 100 países do planeta, atendendo a mais de 3 bilhões de seres humanos nos diversos ramos de atividades, quer de consumidores, agropecuárias, crédito, habitacionais, educacionais, etc, as quais sempre buscam a melhor distribuição de renda e a felicidade humana, defendendo a democracia e a paz social.

É importante salientar que esta data foi estabelecida pelo organismo máximo do cooperativismo mundial, a “Aliança Cooperativa Internacional”, entidade cooperativista fundada em agosto de 1895, sob a coordenação de dois grandes líderes do Movimento Cooperativista Internacional; Eduardo Boyve e Eduardo Vansittart Neale, que durante dez anos empregaram seu tempo e seus esforços para preparar aquele acontecimento, que materializou-se num congresso realizado em Londres, na sala da “Royal Society of Art”, onde reuniram-se 207 delegados representando 14 países. Trinta e nove anos depois, em 1934, a ACI realizou outro Congresso no mesmo local com delegados de 104 Uniões e Federações de cooperativas, representando mais de 100 milhões de pessoas de 40 países.

Verificando os números acima citados e observando a trajetória histórica da ACI, nós brasileiros devemos nos orgulhar pelo fato de termos tido entre os seus presidentes, que se tornaram os maiores líderes e representantes do Cooperativismo Mundial, o Dr. Roberto Rodrigues, ex-Ministro da Agricultura [do atual governo], que foi o único não europeu que chegou a presidente daquela emblemática e importante organização mundial e que por ter sido eleito no Congresso da ACI, realizado em Genebra, na Suíça, em 1997, recebendo a presidência de um inglês, tornou-se o último presidente da entidade no Século XX; e também por ter passado o bastão de presidente a um italiano em 2001, no Congresso da Aliança, em Seul, na Coréia do Sul, tornou-se o 1º presidente da citada instituição no século XXI.

Durante Décadas do Século XX, a Sociedade Humana esteve dividida e dominada pelo Regime Capitalista da livre iniciativa; de um lado liderado pelos EUA em confronto com o capitalismo de Estado comandado pela URSS do outro lado. No final dos anos 80 e anos 90 do século passado, com o esfacelamento do Estado Soviético, a Globalização da economia e a crise do capitalismo, o cooperativismo mais uma vez surgiu como um movimento adequado para defender e satisfazer a necessidade dos países na geração de emprego e renda, manutenção da liberdade política e manutenção da paz.

Por não ser um movimento religioso, étnico ou político, as cooperativas estão presentes entre todos os povos e países, de diferentes religiões e regimes políticos sempre lutando pela melhor distribuição de renda e justiça social. Por tudo isso é que devemos anualmente comemorar “O Dia Mundial do Cooperativismo” no 1º sábado de julho.


Mario Pecoraro

PRAÇA DAS CORUJAS, MODELO DE PARTICIPAÇÃO DEMOCRÁTICA, ISTO É SUSTENTABILIDADE

http://amantesdapracadascorujas.blogspot.com/2011/07/local-da-composteira.html#comments


PRAÇA DAS CORUJAS, NA VILA MADALENA ESTA DANDO UM BOM EXEMPLO QUE A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE PODE MUDAR E MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA NO LOCAL.

UMA PRAÇA LINDA, ENCRAVADA NO PÉ DO MORRO, COM UMA TOPOGRAFIA DIFERENCIADA, TODA ARBORIZADA COM ARVORES NATIVA, COM O CORREGO LIMPO, PARA ESTAR MELHOR SÓ FALTAM AS CORUJAS RETORNAREM AO LOCAL.

E A MAIOR AÇÃO QUE A COMUNIDADE ESTA TRABALHANDO É NA CONSTRUÇÃO DE UMA COMPOSTEIRA PARA TRATAMENTO DOS LIXO ORGANICO DA PRAÇA E PRODUZIREM O ADUBO PARA A PRÓPRIA PRAÇA, ISTO É UM EXEMPLO DE UM PROJETO SUSTENTÁVEL.

..."DOS FILHOS DESTE SOLO É MÃE GENTIL, PATRIA AMADA BRASIL!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Vamos buscar da SUSTENTABILIDADE

Amigos

Bom dia

Ontem foi a 4ª edição do projeto do Mercado do bECO, Consciência & Arte, no Centro Cultural Rio Verde, na Vila Madalena, apesar da chuva, do frio e dos eventos na cidade, a comunidade foi participar e praticar a Sustentabilidade, com elementos sociais, economicos, ambientais e culturais.

Para quem perdeu consultem o site www.mercadodobeco.com.br, e agenda a próxima edição 31 de julho, no Centro Cultural Rio Verde

Parabens a todos os artistas, o produtores e a comunidade consciente por acreditar que é possivel mudarmos o planeta e termos uma vida melhor para todos.

Basta acreditar.

"Devemos ser a mudança que queremos ver no mundo, Gandhi"


PARABENS !!!!

VIDEO DA CONSCIÊNCIA.http://youtube/lBuJHl-PTYc

sábado, 25 de junho de 2011

SER FORTES !!!!

AMIGOS

ENCONTREI ESTE VIDEO NO YOUTUBE E PENSEI EM COMPARTILHAR COM TODOS, É UMA LIÇÃO DE VIDA, UMA FORÇA EXTRA, UMA ENERGIA MARAVILHOSA....

http://youtu.be/Ow9EkpR8eFc

VIVER E NÃO TER A VERGONHA DE SER FELIZ, CANTAR, E CANTAR E CANTAR...NA CERTEZA DE SER UM ETERNO APRENDIZ...

FORÇA PESSOAL

BOA SEMANA A TODOS.